Nesta matéria, conheça as várias máscaras do primeiro e mais clássico Mortal Kombat!
Retorna hoje o espaço onde mostramos quer, um dia, nem todas as conversões de games para multiplataformas eram tão idênticos. O “1 Game, 1000 Faces” de hoje é em homenagem ao primeiro game de luta que levou a violência virtual a níveis extremos: bem vindo ao mundo sangrento de “Mortal Kombat”!
Quem já era gamer em meados dos anos 90 sabe o impacto que este título causou no mundo. Golpes fatais, lutadores espirrando sangue a cada golpe… Mas nem tudo isso em todas as versões – em muitas, devido a restrições técnicas ou éticas, um ou outro lutador ficava de fora, golpes eram “ajeitados” para parecerem menos violentos, cenários eram alterados ou omitidos…
Diante do exposto, vamos agora à uma rápida análise em vídeos de cada uma das incontáveis versões (lembrando que os games não aparecem em ordem cronológica):

Mortal Kombat (Arcade)
O primeiro e mais brutal, poucos estavam preparados para este game. Excelentes trabalhos de digitalização, captação de movimentos e sons, estes com ótimas vozes e trilhas eletrizantes.



Mortal Kombat (Amiga)
Muito do game perdeu seu brilho em sua conversão para o vovô dos PCs de games. Vozes agora extremamente abafadas, gráficos com uma cara extremamente lavada e jogabilidade horripilante – tinha de ser muito fã pra aguentar esta versão no teclado!



Mortal Kombat (Master System)
Sejamos francos – dentro dos padrões e limitações do 8 bits da SEGA, o melhor foi feito. Porém não saiu de graça: Kano caiu fora do cast de lutadores, cenários foram reduzidos para dois apenas (bem como as músicas, também duas), nada de fases de bônus…



Mortal Kombat (Game Gear)
Praticamente idêntica à versão de Master System, porém com personagens maiores na tela. Curiosamente, é mais divertida que a versão para Master System.



Mortal Kombat (Mega Drive)
Considerada por muitos a melhor conversão para 16 bits, a faceta “megadriveana” do clássico tinha bons controles, um som decente e todo o sangue presente no original para os árcades. Como lado negativo, os gráficos eram visivelmente mais fracos que a versão para SNES.



Mortal Kombat (SNES – Super Nintendo)
Som nota 10, controles coesos, gráficos muito próximos à versão de Arcade… Mas sem sangue?!? Pois é, a Nintendo bancou a puritana e aboliu o sangue do game, Resultado: golpes fatais alterados e aquela sensação de jogo sem atrativos. Mancada!



Mortal Kombat (Game Boy)
No cart para o portátil da Nintendo, quem caiu for a foi Jhonny Cage. Cenários e músicas também deram adeus. Neste “preto no branco”, o que mais incomoda é mesmo a lentidão.



Mortal Kombat (Sega CD)
Verdade seja dita? Nada além de uma versão para o Mega Drive melhorada. Som com qualidade de CD eram outros quinhentos, com muito mais limpeza e profundidade. Até um clipe musical em FMV eles acrescentaram na abertura… Mas com “Load Times” e gráficos muito similares aos 16 bits da SEGA, deixou muito a desejar.