Nosso desenho antigo de hoje vai falar de Street Fighter.
Os anos 90 transformaram o game “Street Figher II” e suas trocentas versões em febre. Toda criança e adolescente que gostasse um mínimo de games já gastou fichas e mais fichas no jogo, e nas locadoras de cartuchos era a fita mais disputada. O sucesso do jogo nos agraciou com duas séries animadas. A primeira foi o anime “Street Fighter Victory”, que reinterpretava os heróis dos games e contava a história de uma forma bem particular, fazendo muito sucesso no Brasil graças ao SBT.
O outro… Bem, o outro era “Street Fighter – The Animated Series”. A série usou um pouco dos games como base, mas se sitou principalmente no filme trash “Street Fighter – A Batalha Final”, o que já era um bom ingrediente para a bizarrice. Nosso protagonista era o militar Guile, que liderava outros guerreiros em uma luta contra a Shadaloo.
Foi neste desenho que a ideia do filme em que Blanka e Charlie eram o mesmo perosnagem foi reforçada, desmentida posteriormente com a série “Street Fighter Zero”. Aqui, Dhalsim deixava também de ser monge e era um ex-cientista da organização do mal.
Nem tudo seguia a mesma ideia do filme, porém. O lutador de sumô E.Honda era um hacker, Dee Jay havia se transformado em herói, Ryu e Ken eram uma dupla de “soldados” de Guile ou algo assum, e os elementos estranhos seguiam por aí.
Posteriormente, o desenho que havia conquistado audiência razoável na TV americana chegou a ter uma segunda temporada, com 13 episódios cada, onde também tivemos participações de personagens da série Zero como Adon, Sakura, Rose e outros. Não deu muito certo e logo foi cancelada.