Nerd Cine – “Tekken”
É… Quando um filme é diretamente baseado em um game (e não é dos melhores), só sendo fã, gamer e nerd para entende-lo bem!
Tekken
Com produção datada de 2010, “Tekken” é um filme baseado nos personagens do game homônimo do qual tantos de nós gostam, curtem e são viciados (ah King e seus combos de agarrões cabulosos…). Porém contou com um baixo orçamento e portanto… Bem, você já deve saber.
A história gira em torno de Jim Kazama, um jovem que entra no torneio de “King of Iron Fist” para vingar a mãe que foi assassinada pela poderosa empresa que organiza o campeonato de pancadaria – a “Tekken”. Porém, ao contrário dos games, o filme passa-se em um futuro um tanto quanto distante e completamente apocalíptico, onde os governos faliram e multinacionais controlam as nações. Jim e sua mãe pertenciam à classe operária e viviam em uma área suburbana e extremamente pobre. Ele consegue o ingresso ao torneio elitizado Tekken através de uma vitória angariada em uma arena de lutas clandestinas.
O líder do Tekken é o guerreiro veterano Heihachi Mishima (interpretado por Cary-Hiroyuki Tagawa – o “Shang Tsung” do primeiro filme “Mortal Kombat”), um ancião honrado e que preza pelo combate limpo (ou seja, o contrário de sua personalidade maligna nos games). Ele é pai de Kazuya Mishima, um gangster cruel e inescrupuloso que planeja matar seu progenitor e tornar-se ele mesmo o chefe da organização. Ele também é o pai de Jim, embora só descubra isso bem mais tarde no filme.
Bem… De resto nem vale muito a pena comentar em relação à história. Outros personagens são adicionados para atrair os fãs dos games: nomes como o originalmente boxeador Steve Fox (que aqui é um ex-lutador e bem mais velho), Christie Monteiro (que aqui não é capoeirista e nada mais é que a “peguete” de Jim), e os inimigos Marshall Law, Raven, Dragunov (na época ainda novinho em folha nos games), as irmãs gêmeas e assassinas Nina & Anna, Yoshimitsu (aqui um robô maligno) e Bryan Fury – que pode ser descrito como o “boss” do torneio para Jim.
Todos os personagens guardam apenas semelhanças físicas com seus originais virtuais. O atrativo da produção são as lutas – mas que, sem o gancho dos games, são insuficientes para segurarem diante da TV um expectador. Ser fã ajuda e muito, principalmente porque você pode chamar os amigos e fazer uma “sessão da tarde” cômica, onde haverão sem dúvidas muitas risadas.
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